O mercado de trabalho está em transformação acelerada. Hoje, engajamento e lealdade dos colaboradores são ativos preciosos. No entanto, os modelos de remuneração e compensação ainda se regem por estruturas antigas, pensadas para outras gerações e para mundos onde a tecnologia não era uma opção. Em paralelo, cada vez mais cresce a oferta de novos trabalhos aliados a tecnologia, onde o ritmo dos incentivos acompanha o ritmo do serviço. O resultado é um comportamento crescente, mas silencioso: colaboradores que trabalham formalmente no seu estabelecimento, faltando para fazer um “bico”.

Uma empresa, em pesquisa interna recente, descobriu que mais de 10% de sua equipe já havia se ausentado do trabalho para realizar atividades que oferecem pagamento imediato – como eventos, entregas ou transporte por aplicativo. É provável que esse número seja ainda maior, já que muitos podem hesitar em compartilhar essa informação.

Esse dado é um sinal importante para qualquer organização. Ele não fala apenas de faltas ou de produtividade, mas de um descompasso entre o que os colaboradores precisam e o que as empresas oferecem. Resolver esse desafio exige novas abordagens – e já existem caminhos eficazes para isso.

O elo entre faltas e gastos imprevistos: a fragilidade do modelo tradicional

O cenário de 10% dos funcionários buscando renda extra no horário de trabalho não é apenas um número; é um sintoma de um descompasso profundo entre as expectativas dos colaboradores e as soluções oferecidas pelas empresas. A realidade financeira de muitos brasileiros, especialmente em setores com salários de entrada mais baixos, é desafiadora. Imprevistos acontecem, e a demora para receber o salário integral pode levar a situações de endividamento ou à busca desesperada por liquidez imediata.

Profissionais do setor de foodservice, por exemplo, frequentemente se deparam com situações que exigem acesso rápido a dinheiro. Seja um jovem em seu primeiro emprego que precisa cobrir gastos iniciais com transporte e moradia, ou um colaborador experiente que enfrenta uma emergência familiar ou um reparo inesperado em casa, a necessidade de fundos imediatos é uma constante. A rigidez do pagamento mensal, que pode fazer com que o funcionário espere até o dia 5 do mês seguinte para ter acesso ao seu salário, agrava essa situação, empurrando-os para alternativas informais e, muitas vezes, prejudiciais à sua relação com a empresa.

O modelo mensal está desatualizado

O pagamento mensal único no quinto dia útil já não dialoga com a economia moderna, cada vez mais digital e ágil. A falta de flexibilidade gera estresse financeiro e impacta diretamente engajamento e produtividade. Pior, as empresas que concorrem com a sua pelo mesmo talento, já remuneram de foram frequente.  

O caso de Carlos Gomes, franqueado do McDonald’s em Campinas, mostra essa realidade. Com oito lojas, enfrentava absenteísmo e rotatividade acima de 80% ao ano. Ao implementar o pagamento sob demanda – permitindo que o colaborador acesse os seus ganhos do dia no final da jornada de trabalho – viu resultados rápidos: redução de 50% no absenteísmo e queda de 37% nos atestados médicos. Com o passar do tempo, o turnover dos 90 dias também caiu para 21%.  

A equipe do Carlos conseguiu transformar a gestão de pessoas e melhorar o ambiente de trabalho, e ainda trazer eficiências para a equipe de departamento de pessoal, que continuou a executar um só pagamento de folha mensal e confiou na tecnologia da Quansa para lidar com as conciliações, transações e documentações.

Remuneração 2.0: mais que um pagamento, uma estratégia de engajamento

A Remuneração 2.0, impulsionada por soluções como o pagamento sob demanda, não é apenas um novo método de pagamento; é uma filosofia que reposiciona o salário como um processo contínuo, inteligente e centrado no colaborador. Ela reconhece que a flexibilidade financeira é um pilar fundamental para o bem-estar, engajamento e assiduidade da equipe. Ao oferecer acesso imediato aos valores já trabalhados, as empresas não apenas aliviam o estresse financeiro de seus funcionários, mas também constroem um vínculo de confiança e valorização.

Em um mercado onde a escassez de talentos é uma realidade, empresas que investem no bem-estar financeiro de seus colaboradores se destacam. A tecnologia que cuida de gente, transformando o pagamento sob demanda em uma estratégia poderosa de retenção e engajamento, elimina a necessidade de recorrer a “bicos” ou adiantamentos burocráticos, aumenta a satisfação e o reconhecimento, e reduz significativamente o turnover e o absenteísmo. Casos como o do Grupo Fit, que registrou uma redução de quase 30% no turnover e até 50% no absenteísmo com a Quansa, demonstram o poder dessa solução.  

Se sua empresa ainda está usando a remuneração tradicional, é hora de enxergar a mudança. A Quansa oferece a solução que transforma a experiência dos seus colaboradores e impulsiona seus resultados. Não espere que a busca por “bicos” se torne uma epidemia em sua organização. Fale com a Quansa e conheça o Pagamento sob demanda.

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